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Biomédico agora pode atuar no Monitoramento Neurológico Fisiológico

A resolução nº 245, de setembro de 2014, do conselho federal, dispõe sobre a atribuição do Biomédico na área de Monitoramento Neurofisiológico Transoperatório.
O objetivo é proteger as vias neurais dos riscos durante diferentes tipos de cirurgias, diminuindo o risco de déficits neurológicos pós-operatórios para o paciente.
O profissional pode operar equipamentos específicos para a atividade, sob supervisão médica, utilizando métodos eletrofisiológicos como eletroencefalografia (EEG), eletromiografia (EMG) e potenciais evocados para monitorar a integridade de estruturas neurais específicas durante cirurgias.
O profissional pode operar equipamentos específicos para a atividade, sob supervisão médica, utilizando métodos eletrofisiológicos como eletroencefalografia (EEG), eletromiografia (EMG) e potenciais evocados para monitorar a integridade de estruturas neurais específicas durante cirurgias.
Fonte:http://www.biomedicinaonline.com.br/2015/11/biomedico-agora-pode-atuar-no.html
Postado em 08/11/2015 às 20:23
Esqueletos do século XVIII ajudam a entender doenças actuais..
Investigadores de Coimbra querem vasculhar os nossos antepassados à procura de parasitas.
Através de amostras retiradas da cavidade pélvica dos esqueletos, foram identificados e quantificados os parasitas intestinais. O processo permitiu verificar que “o número de ovos presentes – entre 5 e 50 por grama de sedimento de cada indivíduo – é muito inferior ao de outros povos da Europa, em que alguns estudos indicam a presença de centenas ou milhares de ovos de parasitas por ser humano”, conta Luciana Sianto, investigadora principal do estudo, intitulado “Paleoparasitologia em Portugal – os caminhos dos parasitas”. Os parasitas identificados têm sido essencialmente Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura (lombrigas), parasitas comuns que são transmitidos de ser humano para ser humano”, diz a investigadora do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde.
Fonte :http://www.ionline.pt/418839
Postado em 06/11/2015 às 14:15
Acaba de ser aprovado as Normativas dos Fios de Sustentação Absorvíveis; Injeção de Microvasos e Aplicações Intramusculares.
Mais um grande avanço para a biomedicina estética.
Acaba de ser aprovado as Normativas dos Fios de Sustentação Absorvíveis; Injeção de Microvasos e Aplicações Intramusculares.
Aguardaremos a publicação das normativas pelo Conselho Federal de Biomedicina.
Postado em 06/11/2015 às 19:00
Novo exame de troponina mais sensível descarta risco de ataque cardíaco

Um novo exame de sangue altamente sensível pode ajudar os médicos a descartar rapidamente um ataque cardíaco em quase dois terços das pessoas que procuram tratamento de emergência por dor torácica.
É o que sugere um novo estudo publicado recentemente na revista The Lancet. Os pesquisadores relataram que seus resultados poderiam, potencialmente, reduzir internações desnecessárias e proporcionar custos substancialmente mais baixos na saúde.
“Até agora, não havia uma forma rápida para descartar um ataque cardíaco dentro do departamento de emergência”, disse o principal autor do estudo, Dr. Anoop Shah, da Universidade de Edimburgo, Escócia.
“Ao longo das duas últimas décadas, o número de internações hospitalares devido à dor no peito triplicou. E a esmagadora maioria desses pacientes não tem um ataque cardíaco”, disse Shah. “Diagnosticar um possível ataque cardíaco exige uma longa estadia na emergência ou a hospitalização para realização de testes”.
Segundo o pesquisador informou, o novo teste é mais sensível do que a versão padrão. É possível detectar níveis muito mais baixos de troponina no sangue. A troponina é uma proteína liberada quando o músculo do coração é danificado. “Quanto mais dano ocorre, mais elevados são os níveis sanguíneos de troponina. Um ligeiro aumento da troponina sugere que algum dano ocorreu, enquanto que níveis muito elevados indicam que uma pessoa teve um ataque cardíaco”, explicam os pesquisadores.
“Usando este novo teste, os médicos poderiam potencialmente dobrar o número de pacientes de baixo risco com possibilidade de alta com segurança da sala de emergência”, relataram os pesquisadores.
Para o estudo, os pesquisadores mediram os níveis de troponina em mais de 6.000 pacientes admitidos no hospital com dores no peito. Foi avaliado o risco de ataque cardíaco e morte por ataque cardíaco em um período de 30 dias.
Os pesquisadores descobriram que 61% dos pacientes com um nível de troponina inferior a 5 ng/L estavam em risco muito baixo de ataque cardíaco e poderiam ter sido dispensados no início, independentemente da idade, sexo e fatores de risco para doença cardíaca. Um ano depois, esses pacientes tinham um risco três vezes menor de ataque cardíaco e morte cardíaca do que aqueles com maiores níveis de troponina, disseram os pesquisadores.
Fonte:Labnetwork
Postado em 08/11/2015 às 17:00
Pesquisadores buscaram entender como espécies diferentes do parasita causador da malária comportam-se dentro do corpo humano. A pesquisa deu uma luz no porque umas espécies de Plasmodium adquirem resistência às drogas utilizadas, e outras não.

Das duas espécies de Plasmodium que comumente infectam o ser humano, uma – Plasmodium falciparum – infecta principalmente os eritrócitos, enquanto a outra – Plasmodium vivax – tem tropismo pelos reticulócitos imaturos.
Utilizando o metaboloma, que analisa detalhadamente os processos bioquímicos de células ou organismos, eles conseguiram verificar o ambiente dentro dos dois tipos de células, eritrócitos e reticulócitos.
O metabolismo dos reticulócitos é muito mais complexo do que o dos eritrócitos, já que estes últimos não têm várias estruturas que os reticulócitos têm; como você deve saber, os eritrócitos não têm núcleo para dar mais espaço às moléculas de hemoglobina.
Desse modo, o complexo ambiente metabólico dos reticulócitos fornece o “paraíso” ideal para o P. vivax, dando acesso a metabólitos que dão suporte ao parasita no caso de um “ataque” por uma droga anti-malária.
Isso explica por que a probabilidade de o P. vivax desenvolver resistência às drogas utilizadas para tratar a doença é maior do que a do P. falciparum. Explica também por que a resistência é um problema na doença como um todo.
A análise do metaboloma oferece um novo modo de identificar novos alvos terapêuticos, que deixariam a adaptação mais difícil, mesmo se os parasitas se escondessem nos reticulócitos cheios de nutrientes.
Fonte: Srivastava A, Creek DJ, Evans KJ, De Souza D, Schofield L, et al. (2015) Host Reticulocytes Provide Metabolic Reservoirs That Can Be Exploited by Malaria Parasites. PLoS Pathog 11(6): e1004882. doi: 10.1371/journal.ppat.1004882
Postado em 08/11/2015 às 20:53